segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Essência

Hoje eu fui justamente a pessoa que eu quero ser -ou sou quando estou sozinha. Fui simpática e amável, fiz comentários inteligentes, defendi meu ponto de vista sem ser rude ou arrogante, recebi elogios sem ter forçado nada, fui atenciosa a todos. E sabe o que é melhor nisso tudo? É que não foi forçado; foi algo espontâneo. Eu fui eu mesma -e talvez eu tenha sido um pouco mais Lizzie Bennet do que eu pensei que fosse. Eu continuei a mesma Clara determinada em suas idéias, que ainda acredita em um Brasil melhor, que não precisa e nem acredita em um ser superior -mas que não deixa de respeitar as opiniões alheias - e que acha que comer algo que já sentiu é algo impensável.
Espero ser essa pessoa para sempre.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Reflexões

Será que o mundo se resume a tudo isso, que cabe em tão fino papiro?
E quem entende minhas palavras senão eu mesma? Porque a certeza de certos senhores me assusta ás vezes, e são verdades tão límpidas, segredos ínfimos de meu ser, que eu me pego descobrindo que, afinal, não sou tão original assim. Os meus segredos são cantados; minhas frases feitas, das quais tanto me vangloriei, são clichês, e o meu mundo se resume a isso: uma repetição de idéias.
Não sou tão única assim; isso que estou sentindo agora, milhares de pessoas já sentiram antes de mim. E eu, em meu cubículo de vidro criado por mim mesma, continuo me achando especial, sem saber que sou mais uma. Apenas mais uma em um mundo de espelhos, onde a originalidade é vista com descrença.
Vejo-me descrita em um livro; leio uma estória diferente de minha vida. Sou eu, sou eu sim, em toda a minha simplicidade. Converso comigo mesma, descubro que sou bem normal -e, quem sabe, até simpática. Assisto poses que nunca fiz; leio frases que nunca pronunciei; vejo acontecimentos que nunca vivi, mas cada gesto, cada palavra, cada segundo fazem parte de mim, como se, em meus sonhos, eu já os tivesse vivido.
E vou assim, seguindo com meus livros e meus cadernos, escrevendo tudo que sei que já está escrito; lutando arduamente contra a minha própria essência de me achar superior apenas porque eu continuo a crer que sou diferente, que sei mais que você.
Pois eu não sei, e o reconhecimento de um mundo igual, ao mesmo tempo que me deslumbra, me assusta, pois eu não quero ser mais uma; eu não quero ser a repetição de meus pais, não quero viver nesse ciclo vicioso. Eu quero ser EU, independente de quem eu seja, independente do que você acha de mim.
E pode crer que não vou lhe julgar - ou talvez eu lhe julgue, mas não lhe direi.

sábado, 17 de fevereiro de 2007

And you?

Não tão inteligente;
Não tão simpática;
Não tão brilhante;
Não tão amável;
Não tão realista.

Tão contestadora quanto;
Tão honesta quanto;
Tão rebelde quanto;
Tão afiada quanto;
Tão orgulhosa quanto.

afinal, ninguém é perfeito :)

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Who?

The second daughter in the Bennet family, and the most intelligent and quick-witted, Elizabeth is the protagonist of Pride and Prejudice and one of the most well-known female characters in English literature. Her admirable qualities are numerous—she is lovely, clever, and, in a novel defined by dialogue, she converses as brilliantly as anyone. Her honesty, virtue, and lively wit enable her to rise above the nonsense and bad behavior that pervade her class-bound and often spiteful society. Nevertheless, her sharp tongue and tendency to make hasty judgments often lead her astray; Pride and Prejudice is essentially the story of how she (and her true love, Darcy) overcome all obstacles—including their own personal failings—to find romantic happiness. Elizabeth must not only cope with a hopeless mother, a distant father, two badly behaved younger siblings, and several snobbish, antagonizing females, she must also overcome her own mistaken impressions of Darcy, which initially lead her to reject his proposals of marriage. Her charms are sufficient to keep him interested, fortunately, while she navigates familial and social turmoil. As she gradually comes to recognize the nobility of Darcy’s character, she realizes the error of her initial prejudice against him.